quinta-feira, 19 de maio de 2011

Alguns parênteses e colchetes


[...]

Eles estavam todos juntos, sabíamos disto. Mas haviam dois, que caminhavam perto demais, porém pareciam distantes e mais juntos ainda. Outros dois, deram as mãos e desapareceram, enquanto um deles correu bem na frente do bando, procurando abrigo para passarem a noite.
Encontraram enfim, um lugar para poderem acasalar e se aquecerem. Ficaram dispersos no prazer durante muito tempo, todos próximos, agrupados. Os mesmos dois que andavam de mãos dadas, se levantaram e mencionaram para o grupo, que haviam outros animais por perto, animais perigos e sábios. Todos se entre olharam para obter uma saída para o problema que surgiria.
Não conseguiram uma resposta e foram atacados, surpreendidos pelos arpões e pedras. Ficaram todos abaixados esperando que os invasores se retirassem, porém, antes que Mirena abrisse os olhos, foi atacada novamente e teve de correr para bem longe do restante. Outros dois fugiram também, encontrando uma clareira no meio da mata e ali adormeceram.
Os outros, lutaram com os animais e conseguiram afastá-los.
Mirena, longe de todos, ficou acocorada sob um cipó e um cedro, e ali adormeceu. Acordou com o canto dos pássaros, e despertando começou a ouvir vozes, foi correndo aonde pareceria ouvi-las. A cada passo parecia se afastar dos sons. Mas acabou encontrando um riacho onde banhou-se e pode matar a sede. Enquanto mergulhava, dois de seus românticos apareceram. Quando se viram, se abraçaram aliviados pela companhia um do outro. Ficaram mergulhados na água e o tempo passou muito depressa, pois tudo começou a escurecer, porém não era o aparecimento da lua, o céu havia se fechado para uma grande tempestade; ficaram aflitos pensando que não tinham abrigo. Correram na chuva, com suas roupas já molhadas.
A pequenina Ulma, caminhava rapidamente por entre as pedras e em nenhum momento caiu, porém Otávio, ia escorregando e caia nas possas de água que as árvores deixavam acumular. Riram muito, e enfim encontraram uma gruta, e foram entrando. Perceberam rastros de habitação no local, porém as coisas eram completamente diferentes do que estavam acostumados. Bem no fundo da gruta, seres estranhos, estavam sentados no chão, abraçados aos seus joelhos, como se assistissem a chuva cair. Riam e conversavam, em uma linguagem que nenhum deles entendia. Sentaram-se próximo deles.
No começo, fingiram como se nada tivesse mudado, assistiam o pingos de água caindo, sem cessar. Depois que a chuva passou, tentaram se comunicar, porém perceberam que não seria tão fácil assim.
Um dos ruivos, trouxe uma pedra e começou a desenhar....

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